quinta-feira, 8 de maio de 2014

Viajando de Avião: dicas de segurança

Semana passada fiz uma viagem de avião com Marina, como ela ainda é de colo não tem uma cadeira só sua, mas vocês já pararam para pensar que temos regras para segurança de bebês e crianças em carros e nada em aviões? Fiquei só pensando, e em uma turbulência ela no colo, dependendo da intensidade posso não conseguir segurar. E quando fizer dois anos (em breve!), terá uma cadeira só para ela, mas e o cinto de segurança vai ajudar? Pense no corpinho de criança pequena preso apenas por um cinto na cintura, quando o avião estiver instável não vai proteger muito, principalmente por causa do efeito chicote (a criança é jogada para frente e para trás, balançando fortemente a cabeça o que pode causar danos ao cérebro).

Sei que para crianças de colo (caso de Marina) há um cinto que fica acoplado ao cinto do adulto, mas sinceramente, Marina já viajou de avião 4 vezes e nunca esse tal cinto estava disponível, pelo menos achei essa foto ilustrativa na internet. Há e uma informação que parece obvia mas vou falar assim mesmo: nunca prenda seu bebê no mesmo cinto que você, porque em uma desaceleração seu corpo vai esmagar o dele! O que eu fazia quando Marina era bem bebezuca era usar o sling, com o sling ela ficava presa em mim, funcionava como esse cinto ai, mas nos dois últimos vôos ela já grandinha com mais de 1 ano não quis saber disso, estava mais interessada em brincar e devo confessar que voou de maneira não segura.

Cinto de segurança para bebês.


Falando com a aeromoça sobre o assunto perguntei sobre a possibilidade de em uma próxima viajem usar a cadeirinha do carro no avião, uma vez que Marina já vai ter direito ao seu próprio assento. Ela me informou que pode mas que a cadeirinha deve ser certificada para avião também. Fui atrás de informação e descobri que no Brasil ainda não há regra oficial para essa certificação, mas muitas marcas já tem a adaptação, o que você tem que fazer é checar com o fabricante. 

Porém nem tudo é fácil, segundo a aeromoça, devemos pedir autorização com antecedência de 24 horas  (isso na companhia aérea que eu estava voando), e que isso muda de companhia para companhia. Só para vocês terem uma noção, o rapaz que estava do meu lado, pai de gêmeos de dois anos informou que foi proibido de usar a cadeirinha de auto em outra companhia aérea. Ou seja, não há uma regra bem estabelecida. Chata que sou fui no site das principais companhias aéreas e elas não abordam o tema, falam o obvio, do carrinho de bebê, do berço para viagens longas, do custo... mas nada da segurança.

Um outra opção que encontrei e estou tentada a comprar é esse extensor, ele é bem menor, menos pesado e se adapta a cadeira sem ocupar o espaço da cadeirinha, não é certificado no Brasil  (porque aqui não tem regulamentação), mas é certificado pela FAA (Federal Aviation Administratio) aqui está o link da página que comercializa o produto.


Infelizmente o que me parece é que as companhias aéreas no Brasil dificultam um pouco nosso acesso a informação, e o pior, o acesso de nossos filhos a segurança, não vemos nada, nem campanhas informativas, nem funcionários aptos a orientar adequadamente.

Seguem mais algumas dicas que garimpei pela net: