sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A primeira vez longe de Marina por mais de 4h!

Essa quinta tive uma reunião no trabalho que não podia faltar, das outras vezes que precisei trabalhar levei Marina comigo, ia tudo e todo mundo junto: eu, ela, Dona Vera ou o pai, slings, brinquedos, trocador, carrinho... Sempre conseguimos nos virar, eu ia e amamentava nos intervalos de aula, colocava para dormir e voltava para o trabalho.

Mas agora que ela iniciou a alimentação complementar e se aproxima o dia de eu voltar de vez ao trabalho decidi deixar ela em casa e ir sozinha para o trabalho, uma vez que seria só no período da tarde que eu me ausentaria, deixei meu leite para ela, além da frutinha que ela lancharia a tarde.

Ficaram com ela o pai e Dona Vera (que trabalha aqui em casa). E assim foi, dei mamar, coloquei para dormir e saí as 13:00. Já no elevador meu coração apertou e chegando na garagem tive que voltar em casa só para ver se ela ainda estava no berço... rsrsr Voltei, olhei para meu anjo adormecido, tomei coragem e fui para o mundo.

No caminho para o trabalho chorei escutando música e dirigindo... ai como eu queria ser duas! Mas segui em frente, fui para a tal reunião... não resisti e dei umas ligadinhas para casa. Ao final da reunião corri para o carro e voltei para casa, ansiosa para ver minha menina, acho que era uma ansiedade igual ou maior aquela que rolava nas vésperas de natal quando eu era criança.

Quando emfim cheguei vivi um dos momentos mais lindos desde que sou mãe. Ela estava com Dona Vera brincando, eu cheguei de fininho passei para cozinha, lavei as mãos e fui para perto delas. Ao me ver Marina parou o que estava fazendo, esticou os bracinhos e sorriu, o mais belo sorriso banguela do mundo! Peguei minha pequena no colo e ela me abraçou forte, ficou com a cabecinha deitada no meu ombro, uma delícia.

Era tudo o que eu precisava, estar com minha pequena grande Marina. Como experiência foi bom, porque vi que ela fica bem sem mim, que todo amor e dedicação que tenho com ela a tornam segura, mesmo que ela ainda não entenda, acredito que ela sente que a mãe dela vai estar sempre lá, mesmo que tenha que se ausentar as vezes.

Sabrina Neves.





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